quarta-feira, 2 de março de 2011

É preciso passar pelo deserto







Sara foi um dos primeiros elos na cadeia de pessoas que creram em Deus e obedeceram-no.
Sua vida, juntamente com a vida de Abraão, foir marcada por deixar para trás, aquilo que era 'familiar e confortável' e seguir adiante em direção aos propósitos de Deus.


Sara e Abraão, tiveram que sair da zona de conforto onde viviam há anos. Para possuir a terra que Deus havia prometido. E pra obedecer a vontade de Deus, é preciso passar pelo deserto.

Quantas vezes, nos deparamos com essa situação?

Onde somos impulsionados a sair de onde nos convém, de onde nos é confortável, passar pelo deserto, para enfim, viver as promessas de Deus?


Quantas vezes, você para e faz para si mesmo (a), um milhão de perguntas? Que parecem sem respostas? Quantas vezes, você não consegue enxergar os teus sonhados filhos, mesmo depois de Deus ter prometido? Quantas vezes, você se sente humilhado (a)? Quantas vezes, passamos pelo deserto? E ele parece sem fim?

Eu quero te dizer uma coisa.
Assim como Deus foi fiel com Sara, Ele será fiel com você.
Deus conhece os teus limites, e sabe onde estão os teus mais profundos sonhos.
E não se preocupe! Pois nunca é tarde.
Neste tempo, que passas pelo deserto, erga tuas mãos e louve.

As promessas do Pai, vão se cumprir na tua vida.

Não importa o que a realidade diz.
Viverás o melhor de Deus, que esta por vir.



"A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós; amém" (1 Coríntios 16.20)


Bispa Verônica


Postado originalmente em: http://bispaveronica.blogspot.com/

Renúncia - É coisa para malucos!





Servir é uma palavra que se aplica em RENUNCIAR.

Em minha vida, tive que renunciar muitas coisas. Para fazer e para estar no centro da vontade de Deus. Sofri, chorei, deixei coisas que amava, deixei pessoas que achei que dependia... E em muitos momentos, duvidei da fidelidade e soberania de Deus.

E no momento mais constrangedor. No momento em que meu rosto foi lançado ao pó, quando passei pela "bigorna", quando realmente me lancei-me, esvaziei-me, e me rendi aos pés do meu Criador, Ele inclinou seus ouvidos ao meu choro, ao meu clamor.

Me levantou do chão, me colocou de pé. E através dos meus pés, do meu corpo, me envia como profeta as nações. E me usa como profeta em vidas.

E por essa bondade, fidelidade, por esse amor, e por tantas outras coisas, que decidi segui-lo e estar completamente rendida ao deleite de ser dignamente chamada de uma filha do Rei.

E essa é a melhor parte de ser servo e filho de Deus.

Que isso seja profético em sua vida. Em nome de Jesus!"

Por Thais Lira // Postado originalmente em: http://www.ciadedanca-gp.blogspot.com/

Abrindo o Verbo: O que é a bíblia, afinal?





A cada dia que se passa, temos mais certeza de que Deus preparou o novo para o nosso ministérios. E sabemos que grandes coisas estão por vir.


Hoje, foi um dia muito agraciado por Deus. E muito especial para nós, membros de Geração Profética. 


Em nosso discipulado, aprendemos sobre a bíblia. Sim!
Aprendemos coisas muito importantes sobre esse "conjunto de pequenos livros", que tanto falamos, e quase nunca, praticamos.



E gostaríamos de compartilhar com vocês, um pequeno resumo do que aprendemos hoje.

O que é a bíblia?



O vocábulo bíblia em português, vem do grego biblion, que significa: rolo ou livro.
É derivado do nome que os gregos davam à folha de papiro. E quer dizer "coleção de livros pequenos".  E a palavra bíblia, deu origem a livro, como se observa na biblioteca.

A bíblia é o primeiro livro (ou rolo) da história da humanidade.
E é o livro mais lido e vendido de geração em geração.

A bíblia não é apenas um livro que narra o início e o desfecho da história da humanidade. Ela não é apenas um livro que se resume em ditar e regras. É o verbo divino (Deuteronomio 30:10).



"Pois engrandeceste a tua palavra acima de todo nome" (Salmos 138:2).

Quem é o autor da bíblia?

Autor, seguindo os dicionários, é aquele que cria, inventa.
É a causa principal que dá origem às coisas.
Deus é o único autor da Bíblia sagrada.
Deus, é o real interprete da bíblia. E apesar disto, foi escrita por cerca de quarenta humanos.
Todos eles, com características e atividades diferentes.
E eles, receberam a inspiração divina, para escrever as escrituras (1 Pedro 1.21).


"Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2 timóteo 3:16).

Como a bíblia foi escrita?

A bíblia era em forma de rolo (Jeremias 36:2), feitos de papiro ou pergaminho, presa por duas hastes de madeira.
O pergaminho é feito de pele de animais. Já o papiro, é feito de uma planta aquática.
O idioma utilizado no primeiro testamento, era o hebraico.

Hebraico:Língua com 22 consoantes (as vogais, não eram escritas de início).
E se escreve da direita para a esquerda.
E faz parte das línguas semíticas, que eram faladas na Ásia (mediterrânea).

O aramaico, é muito semelhante ao Hebraico. Porém, começou a ser usado como língua diplomática no tempo de Senaqueribe (705-681 a.c) e tornou-se a língua oficial do império persa a partir de 550 a.c.

Curiosidade: Jesus e seus discípulos, falavam aramaico.
No segundo testamento, o idioma era o grego.

Grego:Foi escrito originalmente no grego comum, chamado Koiné.
Era a língua internacional do Oriente Médio e dos países mediterrâneos na época romana.
A língua grega, tem 24 letras. Sendo a primeira Alfa e a última Ômega. 
Curiosidade: Quando em Apocalipse, Jesus diz que Ele é o Alfa e o Ômega, ele esta afirmando que é o Primeiro e o último. O princípio e o fim.

Não havia marcação de livros, capítulos e versículos.

E os livros, não estavam unidos. Cada profeta, reserva aquela inspiração, em um lugar especial (sinagogas ou templos).

E cada livro, era um rolo. Ou seja 66 rolos.

Códice

No século II depois de Cristo, o rolo começou a ser substituído pelo Códice. Ou tábua.
Que tinha forma semelhante ao livro moderno.
Os livros só forma unidos, com a criação do papel, no Século II, pelos chineses.
E em 1450, Johann Gutenberg inventou o prelo de tipos móveis, possibilitando o formato dos livros atuais.

Nos dias de Cristo, as Escrituras só podiam ser lidas e ouvidas nas sinagogas e no templo.

Somente uma pessoa determinada e amante das coisas de Deus, poderia lançar-se a esse labor (e amor).
Puxa! Como é bom aprender sobre o nosso Criador.
E como é bom ver o quanto Ele foi e tem sido fiel.
Por isso:

"Buscai o livro do Senhor e lede..." (Josué 34:16)

Espero que tenha sido edificado, com um pouquinho do que Deus tem nos ensinado!

Tenha uma semana abençoada!

Com carinho;
Thaís Lira

Postado originalmente em: http://www.ciadedanca-gp.blogspot.com/

Dois malucos





Naquelas bandas algo de novo quebrou a mesmice.
Havia um homem maluco que morava por trinta anos no deserto. Seus discursos eram estranhos, seus gestos, bizarros. Ele era o famoso "maconheiro" dos tempos atuais. Imagine: O tatuado, de dread, não muito higiênico, que curte aquela regueira pedrada? Então, era ele.

Parecia delirar em seu modo estranho de viver.


Seu nome era João, cognominado de Batista. Era chamamo de o Batista, não por ser seu sobrenome. Mas por batizar pessoas.


O que parecia estranho é que ele não conviverá com o homem que ele anunciava. Sim, ele anunciava um alguém. Alguém que ele não conhecia, mas era alguém que havia ocupado o seu imaginário e seu coração. Ele fazia discursos eloqüentes a margem do rio, descrevendo aquele homem com a precisão de um cirurgião e mestre em sabedoria. Multidões se aproximavam para ver o espetaculo das suas idéias, que eram expostas em qualquer lugar do deserto.

Ele teve a coragem de dizer que ele mesmo não era digno de desatar-lhe as correrias das sandálias. As pessoas ficavam perplexas com essas palavras.
Mas ... Como podia um homem "rebelde" aos padrões sociais, que nao tinha "papas na língua" , que nao tinha medo de dizer o que pensava, elevar tão alto alguém que não conhecia?
Que homem seria esse que João anunciava em seus discursos?
Alguns achavam que o homem anunciado por Batista se tratava de um rei com cavalo e cetro, outros achavam que se tratava de um general, em fim... Todos aguardavam ansiosamente a vinda daquele homem.
Cada um imaginava uma coisa, mas de uma coisa todos tinham certeza: que o encontro com ele seria solene. De repente no calor do entardecer, quando os olhos confundiam as imagens no horizonte, surgiu discretamente no meio da multidão um homem simples, de origem pobre.

Ninguém o notou, suas vestes eram surradas, sem nenhum requinte. Procurava passagem no meio da multidão. Tocava as pessoas com suavidade e educadamente. E calmamente passou por todos e chegou la na frente onde estava o batista. Então, batista apontou o homem do qual falava.

A imaginação de todos foi por agua abaixo. Afinal, onde esta aquele homem riquíssimo? Cheio de elegância em suas vestes? Com colares e jóias preciosas? Com carruagens e cavalos?

Todos sairam de lá com seus sonhos de ver um rei, por agua abaixo...

Mas o que ninguém imaginou era que aquele homem foi capaz de mudar o mundo.
Aquele homem simples e humilde, mudou a historia da humanidade. Ele viveu entre os homens, sofreu e morreu em uma cruz, por amor a mim e a você.

E a coisa mais incrível, o que mais me atraí nisso tudo, é saber que foi pisoteado pelos meus e seus pecados. E ainda assim, nos ama. E esta disposto a nos perdoar mais uma vez.
Hoje ele vive e reina para sempre... Ele voltará para nos buscar... Aleluia! 



Por Thais Lira // Postado Originalmente em: www.cultivandodeus.blogspot.com

terça-feira, 1 de março de 2011

Uma conversa séria


Eu sou daquele tipo que vive em constante mudança. E mudar quase sempre dói. Mas eu gosto de mudanças. Não sei ser a mesma pessoa sempre.
Nos últimos meses (esse processo tem ocorrido há mais ou menos dois anos), passei por várias mudanças: no comportamento, sentimento, relacionamentos, áreas matérias, espirituais, mentais, etc. As mudanças aconteceram. Algumas foram boas, outras ruins. Uma delas, por exemplo, foi passar a ser mais “polida” ao falar. Mais sábia ao abrir a boca.
Eu sempre fiz o tipo “durona”. Que “falava mais que a boca”. Que “falava na cara e na lata”. Mas preciso confessar que me prejudiquei muito por isso. Perdi coisas, momentos e pessoas muito importantes, por causa de palavras impolidas.
Em 2009, fiz um pedido ao Criador: pedi a Ele que “sondasse minha boca”. E que me “ensinasse a falar”. E claro, não só pedi, como me policiei para que isto se cumprisse.Mas puxa… Como é difícil, não é mesmo?
Ficar quieto diante de uma mentira, diante de uma acusação. Manter o equilíbrio diante de um grito, ou uma ofensa. E ainda por cima, olhar bem nos olhos e perdoar. É… Não é fácil. E dói. Dói muito. Mas… Quem mandou pedir? Se pediu, agora agüenta!
E o tratamento de Deus é assim. Ele “quebra tudo e faz de novo. O amor Dele desfaz, e refaz”.
Estou aprendendo a falar.
Hoje, resolvi ter uma conversa de “’homem’ para homem” com você que irá ler isso. E também quero aproveitar e fazer observações importantes a você que é um “líder por natureza”.
Atualmente, virou moda ser polêmico. Antes, isso era apenas para os “durões”. Atualmente, é modinha. Polemizar tudo e todos, é o que há. “FALAR MESMO” é a moda. Não se importar com a opinião alheia, é o refúgio. E ser “bocudo”, é uma forma de defesa. No entanto, “falar mesmo”, ser “polêmico” e “bocudo” não é o mesmo que ser Líder e influente.
Para muitas pessoas, a teoria e prática de liderança são só uma filosofia de vida (para mim, também). E tudo isso liga as opiniões sobre política, relacionamento, ciência, sociedade, etc, formando então, o caráter da pessoa. É isso o que dirá se a pessoa tem vocação para ser líder ou não.
Eu acredito no ser humano. E acredito que todos nós somos potencialmente líderes. Alguns em evidência, outros não.
Tudo isso começa na infância. Na forma como você vê a sua “pequena” vida. É nela que enfrentamos nossos primeiros desafios, nos deparamos com o “tudo ou nada”, começando por adaptar-se a depender totalmente de sua mãe (ou de quem te cria) para comer, para se banhar, para estar coberto, para sentir calor ou frio e até para as necessidades mais básicas com um simples “pum” – É, meu caro! Se sua mãe não te virasse de costinhas para baixo, você ia explodir. Ou morrer de dores.
Humor negro à parte… Desde que me conheço por gente, vejo o homem criando coisas, formas e teorias para demonstrar sua fragilidade (ou a fragilidade alheia), e a ruptura do sentido unitário do homem. E da mesma forma vejo o homem buscando respostas, curas e até mesmo explicações para definir o que jamais poderá ser definido por nós, homens. Não por serem perplexas demais. E sim por simplesmente “serem do alto”.
O universo, por exemplo. Como poderei defini-lo, se não sei nem mesmo se ele tem um fim?
Em filmes, livros, reportagens da atualidade, os assuntos giram sempre em torno dos mesmos temas: agressividade, guerra, vampirismo, corrupção e sexualidade. Falar disso e estar sempre bem informado são características da “Geração Y” e dos líderes dessa geração. E mesmo havendo um milhão e meio de assuntos para tratar, e um milhão e meio de coisas para se explicar, como as coisas que disse acima, o homem busca (desde sempre) explicações para coisas que jamais será capaz de explicar: a vida, a morte e o que virá depois disso.
Somos filhos de uma natureza errante. Não podemos negar. Saber a origem da vida, do universo e o fim disso, é demais para nós. Contente-se com isso: você pode até ser grande, mas não é dois.
Com essa busca sem fim, por respostas sem fim, o homem se perdeu em seus próprios conceitos, em seus próprios “saberes”. Criando uma imunidade tão grande que o priva de aceitar o correto e o incorreto. Nenhum homem sabe mais o que é certo e o que é errado. Cada um, quando deve fazer uso de juízo e emiti-lo sobre bem ou mal, imediatamente uniformiza a própria mente naquilo que aprendeu quando era criança, aquilo que aprendeu na família, aquilo que construiu em seu mente ao longo dos anos. E quase sempre, não tem certeza de que aquilo é realmente o certo. Mas deposita suas crenças sobre aquilo, por simplesmente ter aprendido daquela forma. E assim, cria e recria dia após dia um personagem que “acha tudo normal”, que “aceita tudo”, que sempre diz que “a vida é assim mesmo”, que “errar é humano”, ou que “o homem é capaz de qualquer coisa”, ou que “tudo se explica”, etc.
Triste imperfeição!
Precisamos entender que somos egoístas. Criamos e estimulamos coisas para que o interesse público chegue até nossos próprios interesses e se curvem diante de nós. Somos puramente ambiciosos por poder. Somos pecaminosos, somos totalmente errantes, meros e frágeis mortais. Mas ainda assim, podemos mudar a história da humanidade de alguma forma. A vida é um livro, e o escrevemos página por página. Comece já, virando as páginas do que se foi. Seja o feitor de uma nova história. Marque a vida de seus amigos (ou contatos) buscando não apenas explicações, mas principalmente mudança, solução, transformação para as coisas daqui, da terra, do nosso mundo, onde nascemos, vivemos e morremos.
Você é influente. E, assim sendo, você é potencialmente um líder. E cada vez que uma liderança é posta para representar algo diante dos homens, ela está tomando uma posição que representa, de alguma forma, Deus na terra.
Para você pai, represente Deus para o seu filho. Para você mãe, represente Deus para sua filha. Para você pastor, represente Deus para suas “ovelhas”. Para você jovem, represente Deus para os teus amigos. Porque você está representando uma geração. Seja ela nomeada “Y” ou não. VOCÊ É UM REPRESENTANTE! Seja fiel e honre esse posto.
“Antes que te formasse no ventre de sua mãe. Antes que saísse da madre, eu o chamei, te escolhi e te constitui profeta às nações. Então, disse eu ao Senhor: Ah, Senhor! Eu não sei falar, pois não passo de um menino. Então o Senhor me disse: Não diga que és um menino. Pois o que onde eu te enviar, irás; e tudo quanto mandá-lo dizer, diga. Não tema diante dos inimigos, pois eu sou contigo. Depois, estendeu a mão sobre minha boca, e tocou-me, e me disse: Eis que ponho em tua boca, as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares. E também para edificares e para plantares.” (Jeremias 1.5)
Por isso, cada vez que for falar “diante de alguém”, seja responsável. Que haja cautela e sabedoria.
Não precisa ser constantemente doce. Pode até ser amargo às vezes. Mas diga o que é certo, da forma certa. Não seja fútil e dissimulado a ponto de falar o que é errado de uma forma aparentemente correta. “O que é errado, é errado. O que é certo, é certo.”
E saiba como e quando ficar em silêncio. Sim, o silêncio pode ser “ouro”, mas a prata polida encanta qualquer olhar. E para nós “bocudos” é mais fácil falar do que calar… Vamos ser ao menos “polidos”. E isso serve também para os nossos dedinhos que vivem a teclar pelas redes sociais à fora.
Eu costumo dizer: “Se for falar uma palavra mal dita, não conte até dez. Conte até vinte, até se acalmar. Se contar até vinte e não se acalmar, conte até cem. Se contar até cem e não se acalmar, NÃO FALE! Pois corações são feridos por palavras mal ditas”.
Que suas mãos, sejam as “mãos de Deus”. E sua boca, seja a “boca de Deus” na terra. “Profetizo” isso sobre mim, também.
Assim seja, então.

Missionário - Mártir, Louco ou o que?


Definição da palavra Missionário: Pregador de missão cristã. Para mim: Loucos.
No mundo cristão, os missionários já são bem conhecidos por sua experiência de vida e (principalmente) pela coragem. E quem sabe bem como isso funciona, sempre considera que o missionário é basicamente um maluco. Afinal, como uma pessoa é capaz de abrir mão de tudo em sua vida, trabalho, família, amigos, comodidade, conforto e tantas outras coisas, para embrenhar-se em alguma “selva muito louca”, entre pessoas que pensou que nunca conviveria um dia? Fora o lance de se adaptar aos novos costumes e a cultura que lhe é imposta nessa situação.
E eu pergunto: Será que conseguiríamos conviver longe da nossa zona de conforto, para TENTARMOS sobreviver em uma zona completamente contrária àquela a qual estávamos acostumados? E além disso, submeter-se à situações de risco, confrontos e momentos de muito sofrimento?  Pois onde há falta de segurança, alimentação, e todos aqueles confortos básicos que todos nós precisamos ter, não seria jamais um lugar tranqüilo.
Loucura total! Mas preciso dizer que: A graça de Deus veio para esses malucos (1Corintios 1.21-19). Mas muitas pessoas têm confundido a “loucura saudável” – servir a Deus e fazer a sua vontade – com insanidade e irresponsabilidade.  E isso acontece quando o cara decide ser missionário, acreditando na garantia de que será sustentado pelo seu ministério. E então ele vai, e faz de qualquer jeito, sem preparo espiritual, físico… sem preparo bíblico, e até mesmo sem nenhum preparo missiológico.  O chamado missionário é para todos, mas exige aprendizado.
Vou dar um exemplo simples:
Quando um soldado precisa mudar de zona de batalha, ele primeiro conhece o território onde vai pisar. Estuda cada canto dele. E depois de sentir-se preparado para aquilo, ele então é enviado àquela missão. Quando a pessoa se acha auto-suficiente, a ponto de pensar que não precisa de ajuda, orientação e muito menos de pessoas mais experientes dando-lhe conselhos, isso (quase) sempre gerará maus efeitos.
O missionário precisa estar ciente de que enfrentará grandes dificuldades, sofrerá preconceitos, será questionado, passará por problemas de saúde, sentirá falta do conforto, dos amigos, da família e de comunicação. O missionário se enche de dúvidas e corre riscos. Por isso, ele deve estar preparado e sujeito a qualquer ajuda partida de fora, sem orgulho ou altivez. Afinal, sempre existe crise nos campos. E sempre precisaremos de alguém que já conheça aquela plantação.
E se você, assim como eu, sonha ser um missionário, esse texto é para você.
Deus cuida sempre cuidou e cuidará dos seus, mas é preciso estar preparado para o combate.
Os missionários são chamados para AMAR e, muitas vezes, amar é sofrer.

Gravatas X Tatoos





Nunca pensei que um dia faria uma postagem sobre algo assim. Porém, tudo tem sua primeira vez, e acho que a vez é agora – não vou deixar passar, e não vou poupar nada.
Eu fico muito “ferrada” (me desculpe a expressão) com essa mania maldita de darmos mais pontos para os politicamente corretos e aparentemente certinhos (que no particular de suas vidas não passam de jovens mimados e ingratos), que estão sempre preocupados apenas com aparência e dinheiro.
Sim. Estes mesmos, que quem paga a faculdade (que geralmente frequentam às sextas-feiras, pra ter um ‘happy hour’ com os amigos) são os pais, que o presente mensal é um tênis com edição limitada, que a mesada é pouco mais de 3 mil reias, o presente de férias é uma viagem para o exterior e de natal um carro, ou talvez, a segunda moto. Esses, que os pais os obrigam a dar um anel para uma menina “de bem”, de “boa familia”, que ele possivelmente nem ama – E ainda o obrigam a convencê-la de que eles têm que casar.
Porém, há sempre o lado contrário da moeda. Estou falando dos “politicamente incorretos”. Aqueles aparentemente loucos e rebeldes, que são julgados pelo alargador ou por que são tatuados. Que curtem um rock mais pesado e não têm medo de viver. Que trabalham para pagar sua faculdade e que tentam chamar a atenção daquela burguesinha que namora um cara “politicamente correto” que ela visivelmente não ama, mas que está com ele porque seus pais dizem ser o melhor pra ela.
Fora que aquele que todos dizem ser correto pode não passar de um “safado”, que por trás da gravatinha bem engomada esconde um tremendo sem caráter ou, pra não forçar tanto a barra, é um mimado cujo único assunto que sabe conversar é sua próxima viagem.
De verdade? Cansei. Cansei de ver isso em todos os lugares. Em quase todas as familias. Lugar onde os titulos e certificados importam bem mais do que o sentimento e o carater. Isso me frustra


Postado originalmente em: www.pontodalira.blogspot.com e http://territorio7.com.br/blog/gravatas-e-tattoos/